5 Tendências de Design na interseção entre as Pessoas e o Planeta

Recentemente, o International WELL Building Institute (IWBI) identificou cinco tendências principais na interseção entre saúde, bem-estar e design:

• O design desempenha um papel de liderança no aprimoramento do desempenho ESG (ambiental, social e de governança). Saber que onde nos sentamos e com quem nos sentamos são os determinantes mais importantes do nosso estado de saúde, as empresas estão voltando seu foco para como criar espaços que apoiem a saúde e o bem-estar de sua força de trabalho e forneçam a seus funcionários espaços para prosperar.  

Os investidores estão demonstrando interesse contínuo no desempenho ESG das empresas – exigindo-as que relatem o trabalho que está sendo feito na gestão de capital humano e social, incluindo preparação para desastres, planejamento comunitário, planejamento de continuidade e tratamento de funcionários. A empresa imobiliária comercial Cushman & Wakefield lançou recentemente uma ferramenta - Experiência por SF(TM) - que fornece aos empregadores insights sobre a experiência de trabalho de seus associados.

A noção de incorporar "Humanidade" e "Saúde" nas estratégias ESG continua ganhando força e é uma área que esperamos entender mais e educar outras pessoas sobre como as soluções de pisos podem atender a essas necessidades.  

• O design promove a equidade na saúde – nivelando o campo de atuação. O CDC (Centro de Controle de Doenças) afirma que vamos alcançar a equidade em saúde quando "toda pessoa tenha a oportunidade de 'atingir seu pleno potencial de saúde' e ninguém esteja 'desfavorecido de alcançar esse potencial devido à posição social ou outras circunstâncias socialmente determinadas'".  

De acordo com Rachel Hodgdon, CEO do IWBI, “a pandemia lançou luz sobre desigualdades gritantes, profundas e generalizadas que exacerbam a propagação do vírus e geram divisões. E mais uma vez, convocando a sabedoria dos determinantes sociais da saúde, sabemos que o design e a maneira como ele molda os lugares e espaços onde vivemos nossas vidas – e como interagimos uns com os outros – podem ser uma força poderosa para promover a equidade na área da saúde. O design tem o poder de acolher as pessoas ou afastá-las. O design pode fazer as pessoas se sentirem valorizadas e incluídas, ou não vistas e invisíveis. Nossas escolhas, sutis e evidentes, importam.”  

• Dados em tempo real podem preencher a lacuna de confiança para voltar ao ambiente físico. Hodgdon afirma que a demanda por dados em tempo real pode ser usada no local de trabalho para incentivar as pessoas a colaborar pessoalmente novamente.   

“Uma das melhores maneiras de fazer isso é implantar redes de sensores para monitorar a qualidade do ar e outros aspectos da qualidade do ar interno (IAQ) e visualizar esses dados para os ocupantes de maneira significativa e compreensível”, diz Hodgdon.

• O design impulsiona a retenção e pode ajudar as empresas a evitar a Grande Demissão. Com as taxas de desemprego nos EUA próximas aos níveis pré-pandemia, as empresas devem inovar para reter talentos.

Hodgdon afirma: “À medida que a pandemia se arrasta, os empregadores estão vendo níveis recordes de estresse, ansiedade, depressão, esgotamento e problemas agudos de saúde mental. As tensões sobre a força de trabalho acabam por se acumular em tensões sobre o negócio. E essas tensões atingiram níveis marcantes de rotatividade – [alias] a Grande Demissão. Se as organizações querem evitar a Grande Demissão, elas precisam implementar intencionalmente estratégias e soluções de força de trabalho que incentivem o crescimento pós-traumático.”

• Há uma demanda crescente em nossas casas para fornecer abrigo metafórico da tempestade. Finalmente, Hodgdon sugere as linhas indistintas entre o local de trabalho e o lar; a ideia de um lar saudável também mudou devido à pandemia da COVID-19.

“Para aqueles que trabalham em casa, temos novas necessidades e demandas de design – estações de trabalho ergonômicas para evitar lesões musculares, melhores condições de iluminação, equipamentos de áudio e outras soluções acústicas para quem compartilha nosso espaço com parceiros, colegas de quarto ou crianças. Tudo isso para dizer que o design residencial, como o design comercial, está passando por mudanças igualmente profundas em direção à saúde e ao bem-estar, impulsionadas pela pandemia e uma série de outros fatores. Em reconhecimento, o IWBI lançará uma nova oferta para residências unifamiliares este ano.”

Saiba mais sobre essas tendências em uma entrevista recente com a vice-presidente de sustentabilidade global da Shaw, Kellie Ballew, e a presidente e CEO da IWBI, Rachel Hodgdon.